novembro 17, 2004

UM POUCO SOBRE O GUILHERME

Hoje choveu muito durante o dia, deixando-o meio monótono ou mesmo preguiçoso. Porém muitas coisas diferentes ocorreram neste dia. Hoje recebi um e-mail que deixou-me boquiaberto. Neste dia uma “alma perdida” (respeitarei você e não colocarei teu nome) se comunica comigo. Ele já o havia feito antes, porém não com tais palavras, parecia mais moderado do que em seu fotolog. O nick utilizado por ele reflete muito do que ele sente, do que ele é. Não me atrevo a julgá-lo, não sou Deus e nem juiz. Não me atrevo a analisá-lo, não sou psicólogo e nem ele é um experimento biológico. Espero que minha resposta a ele possa trazer-lhe um pouco de luz, autoconhecimento, opções e paz.
Hoje eu refleti muito sobre minha situação, talvez eu seja um ombro ambulante, provido de boca e ouvidos, mais nada, eventualmente algum membro para me locomover. Será que eu não deveria ter mudado minha opção no vestibular? Teria eu chego a este estágio evolucionário vital se tivesse feito outro curso? Teria conseguidos tantos amigos e vivido tantas situações diversas se tivesse escolhido outro curso? Serei eu um bom amigo? Ou serei somente um ouvido a escutar... não me entendo na maioria das vezes, estou perdido em muitas escolhas, mas tudo há de se esclarecer no devido tempo.
Entendo hoje o que é semear e colher, eu semeei o caminho de minha vida com diversas sementes, algumas eu abandonei à própria sorte, muitas destas morreram sem poder germinar, outras sobreviveram à adversidade e cresceram. Das que cuidei, algumas nunca chegaram a germinar, outras já estão produzindo frutos. Ainda hoje eu semeio o meu caminho, cada gesto, cada palavra, cada mensagem eletrônica é uma semente que planto em meio caminho. Sei que colherei seus frutos quando chegar a hora certa, mas espero que as plantas vindas da maioria durem por um longo tempo e não sejam apenas temporárias.
Atualmente estou em um grupo de RPG virtual A Torre, lá eu consegui fazer novas amizades, conhecer novos pensamentos e jeitos de se tratar as pessoas. Já fui elogiado indiretamente por alguns (pena que eles não me mandam corujinhas dizendo o que fico sabendo por outros), mas continuo a viver meu personagem favorito. Eric Coração do Asfalto e que ainda recebeu um complemento, finalmente batizei ele com um sobrenome Oaknut. Sinto que este personagem me faz muito bem, eu vivo nele e ele em mim, parecemos trocar pensamentos e sentimentos, como se fôssemos um só. Algumas vezes não sei se sou eu pensando ou se é ele, mas tenho tido bons momentos no jogo, isso que ele nem começou direito ainda.
Um dos companheiros de jogo, o Nevasca (ehehe se você está lendo, não fique irritado, mas ainda prefiro a minha versão do teu nick, a sua é muito estranha, apesar de fazer sentido) é intrigante e vivemos a conversar por meio de corujinhas (MP, para aqueles que jogam). Entretanto tem o Olhos, Bruma Cinzenta, o marido dela, Sirius e o Crystal companheiros de conversar pelo msn messenger, como isso é bom, mesmo que às vezes as coisas fiquem um pouco complexas e a interpretação tome parte das conversas normais. Cito ainda o Ximu e o Phill nossos grandes representantes, pessoas de bom caráter e que gostam de jogar, mesmo que eu tenha ultrapassado os limites do meu personagem de vez em quando. Existem outros jogadores, alguns que não se apresentaram ainda, outros que já me prometeram entrar e fazer parte deste círculo de possibilidades. Ronin, rossi, Aeon, para citar alguns, mas existem outros. Entendo que talvez muita coisa esteja impedindo vocês de entrarem ou se dedicarem, mas tudo tem seu tempo e eu tenho a paciência que me é uma qualidade e um defeito, simultaneamente. Isso vocês podem perguntar à amigas minhas em Maringá. Acharam que eu iria esquecer de citar vocês é!? Mas não irei revelar nomes ainda, pois algumas preferem o anonimato.
Maringá, cidade maravilhosa, como sinto falta de lá, as pessoas que conheci levaram um pouco de mim e deixaram um pouco de si. Foi uma das melhores coisas da minha vida ter ido para lá. Com toda a certeza do mundo foi a melhor experiência que eu poderia ter tido a oportunidade de viver. Aprendi a respeitar as ações e opiniões alheias, a conhecer as pessoas antes de julgá-las segundo os meus padrões (pena que continuo a fazer isso, mas um dia eu paro com isso). Conheci pessoas maravilhosas lá, pessoas de quem sinto muita saudade, que fazem parte de minha vida, mesmo quando devo telefonemas e e-mails a elas. Mas descobri que o correio funciona muito bem e que as cartas chegam a seu destino ao seu tempo. Pessoal, sinto muito a falta de vocês, sei que nem todos estão aí mais, e que muitos nem terão a chance de ler o que escrevo aqui, mas vocês são a minha segunda família.
Pessoas de Cascavel (algumas em Curitiba outras em São Paulo), desculpe, mas não ia esquecer de vocês, é que faltam palavras para descrever... vocês são minha família também, sei que fico devendo muita coisa, que não mando e-mails suficientes ou telefonemas constantes, mas creio que compreendam os motivos.
Há outros amigos em outras partes, mas esses eu irei acrescentando aos poucos em minha vida. Muitos já fazem parte constante dela e a saudade causada pela distância é gigante, mas necessária.
Acho que hoje encerrarei por aqui. Já escrevi muito no dia de hoje, e não me refiro ao blog, pois isso é pouco perto do que escrevi no dia de hoje. Fiquem com Deus, Deusa, Espíritos Bons (Benevolentes) ou no que vocês acreditem.

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

E agora tem eu, lá na Torre...

Para te encher o saco *risos*

Enfim, foi um presente dos Deuses conhecer-te. Espero e acredito que nossa amizade possa crescer ainda mais, não tendo fim como o universo. Mesmo que alguns acreditem que exista um fim para tudo, eu não usaria esta palavra, mas sim, uma próxima fase.

Que a nossa seja a eternidade.

Gosto muito de ti, Eric - Gui.

Fique em paz.

Beijos e abraços,

Véu.

12:36 AM  

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