fevereiro 13, 2005

O AMOR

Uma palavra de 4 letras, pequena em termos de escrita, mas profunda e complexa em termos cognitivos, significativos, sentimentais, pensativos. Um sentimento que muitos duvidam existir, outros simplesmente passam a vida a procurar incansavelmente por ele. Descrito infindavelmente por poetas e bardos, cada descrição mais completa e complexa do que a anterior e menos significativa também.
O amor não se entende, não se compra, não se vende, apenas se sente.
Dizem os antigos que este sentimento existe no interior, e somente lá, do coração. Os pesquisadores mais modernos acreditam que seja apenas uma breve combinação de diversas substâncias e neurotransmissores que possibilitam sentir o que se sente quando se ama.
Mesmo os inconstantes personagens mitológicos mutáveis não possuem tantas formas como o Amor. Ele aparece na amizade, na família, na caridade, nas guerras e entre dois estranhos que poderiam nunca sentir isso um pelo outro, mas teima em unir os dois, de forma mística e imutável.
Serei eu apenas um mortal que está à mercê das travessuras do pequeno cupido? Ou será que a própria Afrodite vem a me trapacear os sentimentos? Seria capaz eu de mutar completamente as brumas que recobrem a mim mesmo? Como fazer para visualizar e compreender o invisível e incompreensível!?
Os sentimentos afloram por dentre as entranhas de meu ser. Eles procuram sair, deixar o interior de se expor ao mundo e às pessoas. Mas não estou pronto, nem nunca estarei! A dor e o medo me impedem, a força me impele e a consciência me obriga. Hoje eu deixo um recado a uma pessoa, ela sabe quem és!
"Não! Essa é a resposta que tenho a lhe dar! Um simples e calado Não!"
Peço que compreendas e não desapareças. O amor que sinto por ti é algo mutante e o que um dia poderia dar início a um grande romance, hoje apenas consegue manter a amizade que temos. Não irei mais perturbar outros com essa história! Nossa história que nunca ocorreu, nunca é uma palavra forte, mas está no passado!
Eis aqui as frases mais importantes do post de hoje...
"Sofre aquele que aguarda!
Sofre aquele que decide!
Sofrem separados, ambos os espíritos e corpos,
sem jamais entender, sem jamais perdoar,
sem jamais acreditar que puderam sofrer!
O sofrer retoma o que um dia fora alegria,
Amargurados ambos seguem seus caminhos
Solitários, a caminhar cabisbaixos apenas a orar
Um dia eu hei de encontrar o que procuro!
Neste dia estarei completo, estarei feliz, serei inteiro novamente..."
 


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1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Eu de novo, Docinho. Presença constante em seu blog. Tenhos várias frases feitas que conseguem transmitir parte da concepção de Amor que tenho, a qual desenvolvo desde meu nascimento e morrerei desenvolvendo. Mas, dentro de mim pulsa um ser com vida própria chamado coração. E eu aprendi com ele que, quando amamos não nos preocupamos em entender o que se passa lá fora... Porque as coisas passam a acontecer dentro da gente. E dentro de mim sinto uma ternura imensa e indescrítivel, não há verbetes o suficiente para definir esse carinho. Entretanto meu coração não se cala tão fácil. A necessidade de um comentário existe. Para que se preocupar em compreender? Viva, querido, 'viver ultrapassa qualquer entendimento'. Meus docinhos... vocês me ensinaram algo novo. Não faz diferença o que o amor realmente seja. Ele é. Isso basta. Isso simplifica. Isso complica. Não adianta nos dedicarmos a uma busca eterna do amar se não estamos interessados em abrir a porta do coração. Sabe por quê? Porquê acharemos o amor, e lhe viraremos as costas. A viagem e a crença de que a felicidade plena é o destino são muito mais seguros do que 'sacar' que o amor é o imprevisível. Abrir a porta significa arriscar. Pode dar certo. Pode não dar. E se não der, o que na mente desaurida dessa sociedade pós-moderna (por que eles insistem em se classificar assim?), como reageremos? O que sentiremos? Será o fim? Sim. São questões toscas as quais nos impedem de viver uma vida plena. De nos realizarmos. Os tolos preferem ver o cisco que está no olho do que apreciar o horizonte extendido a frente. E assim vamos seguindo com nossas vidas. E por isso temos kharmas e dharmas. Nos prendemos as ilusões maias, não ao que nos torna reais. Afinal é assustador adimitir: somos reais porque somos abstratos. Somos mais porque criamos o abstrato.
Estou filósofa demais hoje, eu sei. Deve ser porque nesse exato momento deveria estar em uma aula de Filosofia. Então vamos finalizar com: felicidade é uma benção. É presente divino. Todos os deuses confabulam para que a ganhemos. Contanto, temos que merecê-la. Temos que conquistá-la. É preciso correr riscos. Tomar decisões. Abandonar caminhos. Todos temos medo. Mas... deixar o medo no controle é um erro. Por isso mergulho de cabeça.
Depois continuarei meu discurso. Estou inspirada.
Bjs estalados, Kia.
p.s.: o convite está de pé. Aceitas ser nosso padrinho de casamento? (Malkia & Fionn)

1:28 PM  

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